Em outubro de 2021 o Centro de Ciências Humanas, Naturais, Saúde e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão comemora 40 anos de atuação em Pinheiro – a Princesa da Baixada Maranhense.

Como parte das atividades comemorativas, este site é lançado com o objetivo de compartilhar por meio de registros documentais, memórias, vivências, discursos, fotos, vídeos e um grande acervo de dados a história de implantação e consolidação da UFMA na cidade de Pinheiro. Aqui é possível conhecer as principais ações realizadas ao longo destes 40 anos, bem como a evolução da estrutura física e humana da Instituição.

Este site e demais atividades em comemoração aos 40 anos de atuação da UFMA em Pinheiro foram desenvolvidas por uma equipe de servidores técnicos-administrativos e bolsistas que colaboraram arduamente para a concretização deste evento.

Convidamos você a navegar e usufruir deste importante ambiente de vivências e memórias.


Boa navegação!

Pinheiro – O Câmpus da Esperança
por Aldy Mello de Araujo

Em 21 de julho de 1984, instalava-se o CÂMPUS V, marcando a presença definitiva da Universidade na Região. Um Câmpus que veio para ficar, para servir, sem portar milagrosas fórmulas de resgatar todas as esperanças dos pinheirenses. O Câmpus Universitário instalou-se para prestar sua contribuição efetiva ao processo de desenvolvimento regional. O Câmpus V existe para servir à Região e não apenas ao munícipio ou à Cidade de Pinheiro.

Ao ser hoje inaugurado, o Câmpus Universitário da Região da Baixada Ocidental Maranhense não está concluído. Está ainda apenas começando. Sua trajetória deverá ser longa, renovando-se permanentemente, como é a trajetória da Universidade.

O Câmpus V pertence a todos os habitantes da Região e ele será o que esses habitantes desejarem. Como obra interminável, por não ser apenas de pedra e cal, terá de ser fator preponderantemente para que sua própria comunidade promova seu projeto de desenvolvimento.

Um Câmpus Universitário não é uma repartição pública, nem tampouco um escritório da Universidade. Ele representa a Universidade integralmente e, a partir dele, a Universidade executa seus diversos papeis.

Que as festividades de inauguração do Câmpus V, em Pinheiro, façam florescer não só as esperanças, mas uma vontade coletiva de toda a região, no sentido, de que nela a Universidade Federal do Maranhão efetivamente, como um porto seguro, onde a âncora de sua sustentação não seja apenas de pedra e ferro, mas de coragem e determinação.

A região da Baixada Ocidental Maranhense, polarizada em Pinheiro, sempre foi conhecida como a região da esperança. Seus habitantes cultivam a arte de esperar que o amanhã possa ser melhor do que o hoje, sem muita diferença do que foi ontem.

A esperança é sempre um ato de esperar o que se apetece. É a confiança em um dia obter. Além do mais, a esperança é ainda a segunda virtude teologais, simbolizada por um instrumento que na baixada maranhense incorpora as relações entre o homem e suas águas: a âncora.

Os sentimentos, os anseios e os sonhos dos pinheirenses foram sempre repletos de esperanças mas, dentre tantas que se acumularam no decorrer de suas vidas, a de ver chegar a Universidade foi a mais recente.

Vem de longe o propósito da Universidade Federal do Maranhão se integrar à Baixada Ocidental entre as áreas de sua atuação. Mas o ato formal de interiorizar-se deu-se por decisão do Conselho Universitário, em 1981, estabelecendo campi universitários em cidades cujas áreas de influência regional atinjam a totalidade do território maranhense.

Tudo começou, em Pinheiro, no período de 23 a 25 de novembro de 1983, quando se realizava o Seminário “PINHEIRO E A BARRAGEM DE PERICUMÃ: PRESENTE E FUTURO”, com o propósito de refletir e propor medidas que visassem à melhoria da qualidade de vida da Região. Naquela oportunidade, discutia-se a “obra do século”, como foi chamada, trazendo, até certo ponto, perplexidade à população, que desconhecia os efeitos que a barragem ocasionaria no ecossistema local. Era a primeira vez que a UFMA enfrentava o debate sobre os problemas de Pinheiro.

Fonte: Extraído do Folheto Câmpus V - Pinheiro, publicado em 1 de outubro de 1988

APRESENTAÇÃO

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